Além do réveillon, o último dia do ano na capital paulista também é movimentado pela Corrida Internacional de São Silvestre. Neste ano, a 97ª edição reunirá cerca de 32 mil inscritos, além de amantes do esporte de todo o mundo, que estarão nas ruas da Grande São Paulo, incrementando o turismo da região, lotando os hotéis, bares e restaurantes.
O número de participantes neste ano já é maior que o registrado nos últimos anos. Em 2021, por exemplo, a corrida recebeu apenas cerca de 16 mil pessoas, sendo a menor quantidade de todas as edições. Já em 2019, na pré-pandemia, o evento contou com pouco mais de 30 mil participantes.
Para o Ministro do Turismo, Carlos Brito esse tipo de evento tem sido essencial para a reconstrução do setor do turismo pós pandemia. “A corrida de São Silvestre atrai atletas do mundo inteiro e é transmitida ao vivo pela televisão para todo o país. Ela marca o setor por ser a maior festa do atletismo internacional impulsionando o turismo da região”, afirma o ministro.
O percurso de 15km da Corrida valoriza os pontos turísticos da cidade mais populosa do país, como a Avenida Paulista, o estádio do Pacaembu, o Largo do Arouche, a esquina das avenidas Ipiranga e São João e o Theatro Municipal. Durante a realização do evento ocorre um esquema de funcionamento especial para o trânsito da cidade, as ruas da Avenida Paulista continuarão fechadas até o Réveillon. Neste ano, serão utilizados para a estruturação do evento cerca de 1600 cavaletes, 160 cilindros, 30 cones, 85 faixas, 20 banners, 90 rolos de fita zebrada, 600 metros de gradis e 175 agentes para trabalharem no funcionamento e organização do local.
HISTÓRIA – A Corrida Internacional de São Silvestre pertence a Fundação Cásper Líbero, prédio que fica a Paulista e que foi criado pelo jornalista Cásper Líbero. O autor se inspirou em uma corrida francesa que acontecia há 97 anos em toda noite de 31 de dezembro de 1988.
Crédito: 97ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre
