GP Brasil de F1 aumenta ocupação dos hotéis para 79%

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Foto: site – gpbrasil.com.br

Os hotéis da capital paulista terão um mês para comemorar. Novembro, que historicamente é um dos melhores do ano no número de turistas na cidade – mais de 1,7 milhão – terá em 2019 o reforço do destino: por uma coincidência, o GP Brasil de F1 acontecerá durante o feriado prolongado da Proclamação da República. Resultado: a taxa de ocupação, segundo pesquisa do Centro de Inteligência e Economia do Turismo, da Secretaria de Turismo do Estado, está em 79,2%, 13% a mais do que a média para o mês nos últimos cinco anos, de 70%.

“Isso é muito sintomático, pois demonstra uma qualificação do turista que visita a capital”, diz Vinicius Lummertz, secretário de Turismo.

Há hotéis com mais de 90% de ocupação. “O feriado prolongado e mais pessoas de fora circulando pela cidade farão com que diversos segmentos econômicos sejam positivamente impactados, a começar pelo comércio”, acredita Lummertz.

Os feriados nacionais são particularmente benéficos para os centros populares de comércio, como as regiões da 25 de Março, Santa Efigênia e Brás. Com turistas de maior poder aquisitivo, como os atraídos pela F1, é esperado também um movimento extra nos shoppings e restaurantes de maior renome.

Para fazer a pesquisa, o Centro de Inteligência da Secretaria de Turismo pesquisou 80 hotéis de várias categorias. Os mais próximos do autódromo, naturalmente, conseguem atrair mais turistas. Os localizados nas regiões dos Jardins e Avenida Paulista também alcançaram bons índices.

Audiência – Além do impacto econômico e social, já que são gerados cerca de 20 mil empregos temporários, a F1 ainda tem um grande apelo de audiência, que chega a 490 milhões de pessoas em todo o mundo. “Por ser a única etapa da América do Sul, além de um evento reconhecido por seu alto nível e exigências, o GP Brasil ajuda a ilustrar as características da Marca São Paulo, o posicionamento que o Estado vem buscando para se diferenciar no cenário mundial do turismo”, diz o secretário Lummertz, que já foi presidente da Embratur e ministro de Turismo. Toda essa audiência está dividida em vários emissores de turistas para o Brasil, como Estados Unidos, China e países europeus.

Do público presente no autódromo, 77% são de outras cidades, o que caracteriza a F1 como um dos eventos de maior atração proporcional de turistas. Outros eventos – como as feiras comerciais ou mesmo os megashows – têm como foco principal o morador da Grande São Paulo.

Turistas, principalmente de outros estados e países, representam maior consumo na cidade, principalmente em restaurantes, atrativos turísticos, casas noturnas e compras. Em média, este visitante fica três dias na cidade. “São os gastos mais democráticos, visto que injetam imediatamente dinheiro em diversas frentes, dos motoristas de táxi e de aplicativo aos restaurantes estrelados, dos hotéis de todas as categorias ao comércio mais popular”, lembra Lummertz.

Estudo de impacto econômico realizado pela Fipe/USP indica que o GP Brasil possui um grande coeficiente de alavancagem de recursos: para cada R$ 1,00 investido no evento, são injetados na economia da cidade cerca de R$ 3,20, considerando gastos do público, contratação de serviços para o evento e outros investimentos paralelos.

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